países baratos 2021

Países baratos e tropicais para um estilo de vida de rei

Existem países que são bem baratos e com boa qualidade de vida. Queres ter uma vida de luxo com um ordenado baixo? Aqui poderás ver onde o podes conseguir! Praias de areia branca, água translúcida, mergulho, pesca, boa comida por pouco dinheiro, cuidados de saúde com qualidade. Que podemos desejar mais?

Neste momento, algures no mundo, há um reformado com um estilo de vida muito parecido com o seu (ou, prepare-se, bem melhor), mas a pagar um terço por uma refeição fora, um quarto da renda por um apartamento, e a gastar um quinto em transportes. Não quer ser um reformado à rasca? A pensão média em Portugal é de 404 euros – afine o inglês, o francês e o castelhano e mude-se para um dos paraísos (ou quase isso) na Ásia ou na América Central e Latina onde 500 euros chegam para fazer a festa.

Panamá – saldos durante todo o ano

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Tem medo de furacões? Aqui não há. Além disso, os transportes públicos são fiáveis, a água da torneira pode ser bebida em quase todo o lado e a Internet funciona bem. Mais: existe um programa especial para reformados, com descontos permanentes de até 50%, em cinema, teatro, concertos, eventos desportivos, estadias em hotéis, mas também em bilhetes de transportes públicos e de avião, e até em restaurantes.

Só há um senão: o programa exige um rendimento mensal superior a 700 euros; ou 550 se comprar uma casa avaliada em mais de 70 mil euros. Para fugir aos preços da capital, escolha Boquete, na base da montanha mais alta do Panamá, o vulcão Baru. Uma casa com dois quartos, mobilada e com vista, custa 450 euros por mês. No mercado pode comprar atum fresco por 4 euros o quilo e camarões grandes por 8. Um prato tradicional com carne, arroz e feijão custa 3 euros. Um problema? A fama do Panamá como paraíso para os reformados está a inflacionar os preços e a tornar os processos mais lentos.

Tailândia – Para os mais poupadinhos

Conseguiu juntar dinheiro? A Tailândia é um dos países tropicais mais baratos e uma boa opção. Para obter um visto de reformado precisa de ter no mínimo 50 anos e de depositar 18 mil euros no país. Viver em Banguecoque é caro, mas – regra de ouro para todos os destinos – se fugir da capital terá boas surpresas. Em Chiang Mai, a segunda maior cidade, pode arrendar um apartamento com um quarto por menos de 200 euros. Se é fã de praia, tente as cidades de Rayong ou Chonburi. Depois da casa, tudo o resto vai custar-lhe muito menos – até porque o IVA é de 7 %.

Uma ida ao cinema (dois bilhetes e uma bebida) fica por 5 euros, uma cerveja de meio litro por 1 euro. Com um jantar fora por semana e compras nos mercados, um casal gasta cerca de 120 euros por mês em comida. Mas cuidado com as saudades: uma refeição ocidental custa 10 euros por pessoa e comer cereais é um luxo – quase 7 euros a caixa. E se precisar de ir ao médico? Os médicos tailandeses estudaram na Europa e nos Estados Unidos e consegue consulta com a maioria dos especialistas por 35 euros. A alternativa é contratar um seguro de saúde internacional, a partir de 170 euros por ano.

Camboja – festas todas as noites

países baratos - camboja

Quer poder sair todas as noites para jantar e dançar perto da praia sem ficar falido? Escreva Camboja na sua lista de países baratos – 400 quilómetros de costa, praias, florestas, ilhas tropicais e arrozais verdejantes. Depois, procure Sihanoukville: é a maior e mais moderna cidade do litoral. Aqui, a conta da diversão – comida e dança – rondará os 250 euros por mês e a da mercearia os 40. Com um problema: a comunicação com os locais.Os mais velhos falarão um pouco de francês, os mais novos inglês.

Se estiver disposto a partilhar casa, pode viver junto à praia por 100 euros por mês, com Internet incluída; com 40 mil euros compra uma casa com 140 metros quadrados. Para se deslocar alugue uma bicicleta (€2,50 por dia) ou apanhe um mototáxi (entre 20 cêntimos e 1 euro, para deslocações no centro). E ocupe a sua agenda de reformado com jogos de ténis, windsurf e pesca. Cuidados de saúde de qualidade é que só na capital, a 200 quilómetros.

Filipinas – para fãs de peixe

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É amante de peixe e marisco? Na Filipinas tem mais de 7 mil ilhas para petiscos. Os melhores serviços médicos privados do país estão em Cebu, no centro, em Davao, a Sul, e, claro, em Manila, a capital – é possível contratar um enfermeiro permanente a partir de 100 euros por mês. Além disso, 90% da população fala inglês. Se prefere a ideia de ter montanha e mar, experimente Cebu, onde duas pessoas conseguem um manjar de três pratos por menos de 10 euros.

Um passe mensal para transportes públicos não chega a esse preço e é possível arrendar um apartamento com um quarto no centro da cidade a partir de 300 – os preços caem para metade em zonas mais periféricas. Conte com 150 euros para recolha de lixo, eletricidade e água. Uma empregada doméstica custar¬-lhe¬-á 30 euros por mês. E há vistos especiais para reformados: se tiver mais de 50 anos, 15 mil euros são suficientes.

Costa Rica – para os tecnológicos

A costa rica é um dos países mais baratos e evoluidos da América do Sul. Aqui, o melhor negócio tem vista de montanha: com 350 euros consegue arrendar um apartamento mobilado, com três quartos, em San Ramón, a uma hora da capital, San José. Se é – ou planeia ser – um reformado high-tech, a Costa Rica também lhe dá garantias: a Internet é rápida e a rede tem boa cobertura. Também é um destino interessante para os ecologistas – 99% da energia que o país consome provém de fontes renováveis.

Além disso, os carros são caros – o melhor mesmo é arranjar uma bicicleta e usar os transportes públicos (o passe custa 30 euros por mês). Todos os seus rendimentos provenientes do exterior estão isentos de impostos. A comida também é barata: um cacho de bananas compradas na rua custa menos de 50 cêntimos. E a Costa Rica tem um dos melhores sistemas de saúde da América Latina: os residentes pagam 13% do seu rendimento mensal – este valor inclui tudo, de consultas a cirurgias.

Equador – Verão todo o ano

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Se detesta o Inverno, decore: Cuenca e Quito – onde depois da Primavera vem o Verão, e depois a Primavera outra vez. Cuenca é a terceira maior cidade do Equador – e património mundial desde 1999. Mantém a arquitetura colonial, as ruas estreitas, empedradas, e inúmeros mercados ao ar livre. Tudo isto se cruza com uma animada vida noturna e com lojas e supermercados modernos. É possível arrendar um apartamento com dois ou três quartos no centro a partir de 250 euros.

Se prefere uma cidade maior, pesquise Quito. A capital tem um parque urbano com o dobro do tamanho do Central Park, em Nova Iorque. E restaurantes de topo onde um jantar não lhe custa mais de 40 euros – vinho e cocktails incluídos. Os almoços típicos no Equador custam 3 euros e os seguros de saúde 50 euros por mês.

Existem países ainda mais baratos mas estes aliam um bom poder económico para os estrangeiros a uma excelente qualidade de vida.